quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sistema Operacional CP/M

CP/M (um acrônimo para Control Program/Microcomputer ou "Programa de Controle para Microcomputadores") é um sistema operacional em disco desenhado para os processadores Intel 8080, Intel 8085 e Zilog Z80. Foi desenvolvido por Gary Kildall da Digital Research, Inc e utilizado amplamente nos microcomputadores CPC, Commodore 128, TRS-80 e BBC Micro. É também o antecessor do DR-DOS.

Embora o sistema operacional CP/M estivesse disponível para uma grande variedade de microcomputadores, sua implementação específica para os computadores Apple II e Apple IIe merece destaque especial pela engenhosidade.
Como o microprocessador dos computadores pessoais Apple II (o 6502), fosse incompatível com o sistema operacional CP/M, era necessária uma combinação de hardware e software.

Hardware: o micro recebia uma placa de expansão (denominada Softcard) dotada de um microprocessadorZilog Z80 apto a executar o sistema operacional CP/M e todos os programas desenvolvidos para o mesmo (como o interpretador MBASIC e o editor de textos WordStar). Outro acréscimo comum era uma placa de vídeo apta a exibir 80 caracteres por linha da tela (o Apple II só exibia 40 caracteres por linha).
Software: a implementação do CP/M para o Apple II assumia o controle de ambos os microprocessdores (6502 e Zilog Z80), ativando ora um, ora outro. A cooperação entre ambos era obtida através de um protocolo de troca de dados bastante rígido, onde cada processador trabalhava separadamente, a cada tempo, não havando por conseguinte o processamento paralelo. O Z80 assumia o papel de microprocessador principal do computador. O 6502 entrava em ação apenas para realizar operações de Entrada e Saída.
Uma vez que o CP/M concentra todas as operações de entrada e saída num módulo chamado BIOS, a existência do 6502 ficava, para efeitos práticos, oculta de usuários e programdadores do CP/M. (Todavia, não era impossível que programadores com sólido conhecimento da arquitetura do Apple II e das linguagens de máquina dos dois processadores tirassem proveito de ambos.)
Com essa arquitetura obteve-se a coexistência pacífica de processadores diferentes em um único console e um único sistema operacional, aproveitando o melhor em cada processador, a saber, a grande variedade de software do CP/M (Z-80) com o firmware de entrada/saída do Apple (6502).
Computador rodando o CP/M

PC-DOS

PC-DOS é um antigo sistema operacional da IBM. Sua primeira versão, o PC-DOS 1.0, foi lançada em agosto de 1981, para o IBM PC (antecessor do IBM PC-XT e IBM PC-AT). Sua ultima versão foi a 8.0.



Não foram lançadas versões posteriores à 8.0, haja vista a obsolência de um sistema de 16 bits (padrão DOS), num mundo com processadores de 32 bits.
Não só a evolução do hardware, mas também a do software foi determinante para a não continuidade do PC-DOS:
O Microsoft Windows, até a versão 3.11, rodava em 16 bits sobre a plataforma DOS. Poderia ser o MS-DOS, o PC-DOS, ou outro DOS. Com o Windows 95, em 32 bits, que não necessita de um DOS separado para executar, e que, aliás, só é executado sob seu próprio DOS (o MS-DOS 7.0), o que foi seguido por todas as versões posteriores do Windows, a fabricação dos sistemas DOS torna-se obsoleta.
Assim, morrem não só o PC-DOS, mas também os demais sistemas DOS, como o DR-DOS, por exemplo, da Digital Research.



Emuladores de DOS


Sob um sistema Linux é possível rodar cópias de DOS e muitos de seus clones sob o DOSEMU, uma máquina virtualnativa de Linux, para rodar aplicativos em modo real. Há vários outros emuladores para rodar DOS sob várias versões de UNIX, mesmo em plataformas não-x86.
Emuladores de DOS foram adotados, mesmo por usuários de Windows XP, devido à incompatibilidade do sistema com o DOS puro. Muitos usuários encontram dificuldades para jogar jogos abandonware feitos para DOS, por isso, um dos mais famosos emuladores, criado especificamente para esse uso, é o DOSBox, um emulador em modo janela (opcionalmente em tela cheia) para sistemas operacionais modernos. Outro emulador, criado principalmente para o setor de negócios é o ExDOS, que permite, entre outras coisas, exibição em tela cheia, compatibilidade total comhardware e ferramentas de impressão.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

FreeDOS

FreeDOS é um sistema operacional para a arquitetura x86 (IBM PC, Intel e compatíveis) que visa dar compatibilidade com os programas dos já conhecidos sistemas operacionais compatíveis com DOS. Possui licença open-source(GPL - a mesma do Linux)podendo ser copiado, utilizado e modificado livremente. O FreeDOS é construído como um conjunto de diferentes programas, que atuam como pacotes.

O objetivo do FreeDOS é oferecer compatibilidade a quem deseja rodar jogos de computador e programas antigos feitos para sistemas operacionais compatíveis com DOS não compatíveis com os sistemas operacionais atuais, provendo suporte a aplicações Internet usando interface DOS. 


História

O Projeto FreeDOS teve início em 26 de Julho de 1994, época em que a Microsoft anunciou o fim da assistência ao MS-DOS. Jim Hall postou então uma carta-manifesto propondo uma alternativa de código aberto. Em poucas semanas, outros programadores incluindo Pat Villani e Tim Norman se juntaram ao projeto. O núcleo, o interpretador de comandos command.com e as principais utilidades foram escritas a partir de código já existente e/ou a partir do zero. A versão 1.0 foi lançada em 3 de setembro de 2006.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dicas para MS-DOS

Um comando DIR otimizado


Você sabia que o comando DIR do MS-DOS pode ser ajustado? Vai aqui então instruções de como fazer isso.

Dentro do Prompt do MS-DOS digite: 
Set Dircmd=/o:xxx /a 
Mude o xxx por qualquer um desses parâmetros: 
N – listar arquivos por nome
E – listar arquivos pela extensão
D – listar arquivos pela data
S – listar arquivos por tamanho
A – listar arquivos por data de acesso
G – listar pastas primeiro
Agora tente usar o comando dir como o normal.
Se você quiser que ele sempre dê uma pausa nas procuras, digite: Set Dircmd=/p

Mudar os Símbolos do Prompt do MS-DOS

Você pode mudar o símbolo do prompt C:\>, digitando PROMPT X, substituindo X por um caractere comum ou pelos caracteres especiais abaixo:
  $Q   símbolo de =
  $$   símbolo de $
  $T   Hora Corrente
  $D   Data atual
  $P   Drive e pasta atuais
  $V   Número da versão do windows
  $N   Drive atual
  $G   símbolo de >
  $L   símbolo de <
  $B   símbolo de |
  $H   Backspace
  $E   Escape
  $_     Vazio

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A evolução do DOS


Mesmo tendo sido favorecido no início, o DOS não foi o único sistema operacional apresentado pela IBM para a plataforma PC. Dois outros sistemas foram também aprovados pela IBM oficialmente, o CP/M-86 (cujo antecessor, o CP/M-80, fora o sistema operacional dominante da geração 8 bits de microcomputadores) e o UCSD p-System.

O projeto do DOS foi baseado intimamente nas facilidades oferecidas pelo CP/M e as idéias por trás dele, e a razão principal era para fazer com que os usuários de computador acostumados com o CP/M pudessem aprender o DOS rapidamente, além de tornar mais fácil adaptá-lo aos programas já existentes para o CP/M em 8 bits.

A influência do CP/M no DOS aparece desde a sua interface de comando quando o usamos pela primeira vez, o pronto(prompt) de comando C:\>, ou como surge no no CP/M A>. O DOS também demonstra a influência do CP/M nas maneiras que lida com o usuário e como trabalha com seus programas.

O DOS foi feito tendo o pressuposto de que apenas uma pessoa estaria usando o computador e que um único usuário estaria pedindo que o computador só executasse uma tarefa de cada vez(não se poderia por exemplo, imprimir um documento e executar um outro comando ao mesmo tempo). O DOS foi feito para ser usado em um ambiente monousuário e monoprocessamento, seguindo os mais simples conceitos do uso da computação e era natural que fosse feito desta forma, pois suas raízes vieram de um sistema operacional e de máquinas de 8 bits.

A família PC 16 bits foi projetada de outra forma, e a herança CP/M limitava desta forma o DOS, por outra lado o Unix era um sistema operacional muito admirado pelas suas características, e a Microsoft tinha experiência no universo Unix, criando inclusive uma distribuição própria o Xenix. Assim quando chegou o momento de uma revisão das funcionalidades do DOS, muito da ideologia Unix foi implementado na nova versão do sistema. O resultado foi a versão 2.0 do DOS, e esta influência está presente em todas as versões depois desta e era visível a todos os usuários do DOS nos subdiretórios que eram usados para gerenciar os arquivos no disco. Esta influência se mostra ainda mais forte na estrutura interna e nos serviços oferecidos pelo sistema.

O DOS originalmente dava a cada programa o controle total do computador e de sua memória, e foi bastante complicado fazer com que as versões mais avançadas do DOS impusessem as limitações que são necessárias para que seja possível obter 2 programas rodando ao mesmo tempo no computador, o multiprocessamento.

O DOS foi primeiro na plataforma de 16 bits a ter uso bastante disseminado (e permaneceu assim por mais 10 anos). A variante MS-DOS, citada às vezes (coloquialmente) como ''Messy DOS'', foi desenvolvida a partir do QDOS, que significava literalmente "Quick and Dirty Operating System" (em uma tradução livre, Sistema Operacional Rápido e Sujo).

Os IBM-PC foram distribuídos apenas com o PC-DOS, enquanto os computadores PC compatíveis de quase todos os outros fabricantes foram distribuídos com o MS-DOS. Nos primeiros anos dessa família de sistemas operacionais, o PC-DOS era ainda idêntico ao MS-DOS. Mais recentemente, versões livres do DOS, como o FreeDOS e o OpenDOS, surgiram.

O DOS é considerado o produto que decidiu o destino da iniciante Microsoft. O MS-DOS foi sucedido por duas linhas de produtos: o OS/2 e o Windows 95. Versões mais antigas do Microsoft Windows, antes do Windows 95, eram pouco mais que uma shell gráfica para DOS, e as posteriores eram bastante integradas com o MS-DOS. É possível também rodar programas de DOS sob outros sistemas operacionais como o OS/2 e o Linux usando emuladores (máquinas virtuais).

Por causa de sua longa existência e de sua presença massiva no universo da plataforma PC-compatível, o DOS foi considerado frequentemente como o seu sistema operacional nativo.

sábado, 9 de abril de 2011

O Império contra ataca!

Não, eu não vim aqui falar sobre Star Wars, na verdade esse post é sobre o "Negócio do século" título dado a negociação entre Bill Gates e a IBM, que é o marco do início de uma das maiores fortunas da história.


Segue aqui um video retirado do filme "Pirates of Silicon Valley" que mostra exatamente como isso aconteceu.




A IBM precisava de um sistema operacional para usar como padrão em sua nova linha de produtos, os PCs (Personal Computers, computadores pessoais) de 16 bits e tencionava comprar o sistema CP/M desenvolvido por Gary Kildall. Inicialmente, o pessoal da IBM contatou Bill Gates (que na época desenvolvia interpretadores da linguagem BASIC), acreditando que ele detinha os direitos sobre o CP/M; Gates desfez o equívoco e encaminhou-os para a Digital Research, cujo dono era Kildall. Não houve acordo entre as partes, particularmente no tocante aos valores, e a IBM voltou a procurar Bill Gates, que ainda não tinha nenhum sistema operacional pronto para oferecer. Gates, contudo, lembrou-se de Tim Paterson, programador da SCP, que havia desenvolvido o QDOS (posteriormente, 86-DOS). Ele entrou em contato com a SCP e comprou os direitos sobre o 86-DOS por (supostamente) US$ 50.000.

Pouco depois, Bill Gates contratou Tim Paterson, o desenvolvedor do QDOS, para trabalhar na Microsoft (onde ele ficou entre maio de 1981 até abril de 1982). Com algumas modificações no 86-DOS, surgiu o MS-DOS (MicroSoft Disk Operating System) o qual rapidamente dominou o mercado dos IBM-PC compatíveis. O ponto chave aqui foi a decisão de Gates, na época, em vender o MS-DOS para fabricantes de computadores com o objetivo de que estes pudessem incorporá-lo ao seu hardware, ao contrário da tentativa de Kildall de vender o CP/M individualmente (por preço mais alto) para usuários finais.

fonte: Wikipedia




sábado, 2 de abril de 2011

Prompt de comando

Uma expressão bastante comum relacionada ao MS-DOS é o prompt de comando. Como informado no parágrafo anterior, o DOS é um sistema baseado na execução de comandos digitados pelo usuário. Prompt, portanto, é o sinal de prontidão do sistema, pois indica que o computador, naquele momento, está apto a receber instruções, isto é, os comandos que o usuário pode digitar. O prompt também indica sua localização, ou seja, em que partição (unidade de armazenamento) e pasta está trabalhando naquele instante. Exemplo:


C:\arquivos de programas>_


O exemplo acima demonstra onde o sistema está, no momento, considerando a unidade C:\, na pasta arquivos e programas. Logo ao lado do sinal de maior '>' está um traço, chamado cursor, que indica onde o usuário pode começar a digitar os comandos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Níveis de um SO

O sistema operacional pode ser considerado como operacionalizável em dois níveis:


O primeiro nível é um sistema de gerenciamento de hardware: o MS-DOS coordena a unidade central de processamento do computador (a CPU, que é o chip microprocessador que atua como o "cérebro" do computador) com o resto do hardware. Nesta capacidade, o MS-DOS capta o caractere digitado no teclado, codifica-o de forma que a CPU possa entender e, então, exibe-o no monitor de uma forma que o usuário possa entender. Ou seja, o MS-DOS atua como intermediário, convertendo os sinais eletrônicos gerados pelo teclados em códigos de controle que os programas de aplicação possam utilizar. Ele também executa pequenas tarefas relacionadas com a utilização dos programas , como a formatação de um disco, ou informando-lhe sobre os arquivos que se encontram em um determinado disco.

O segundo nível no qual o MS-DOS opera é a função utilitária. Nesta capacidade, o MS-DOS executa comandos, o que lhe permite interagir diretamente com o computador. Estes comandos executam funções como renomear arquivos no disco ou copiar arquivos de um lugar para o outro. O MS-DOS trata de seus próprios comandos exatamente como os programas de aplicação. Estes comandos, entretanto, são mais limitados que a maioria dos programas de aplicação. Eles não executam tarefas como o processamento de palavras ou a contabilidade; em vez disso, são usados para a manutenção geral de seu computador. Cada comando possui um nome, que é geralmente de fácil memorização. Este trabalho se aterá apenas ao primeiro nível de operacionalização do MS-DOS.

Introdução

MS-DOS é uma acrossemia de MicroSoft Disk Operating System (sistema operacional em disco da Microsoft); é um nome genérico do sistema operacional licenciado pela Microsoft Corporation para uso em vários microcomputadores de diferentes de fabricantes. Alguns destes fabricantes alteram o MS-DOS para melhor adaptá-lo a seus computadores dando-lhe novos nomes, como PC-DOS ou Z-DOS

Baseando-se no nome disk-operating system (sistema operacional em disco, ou DOS), pode-se imaginar que tudo o que o MS-DOS é gerenciar seus discos. Entretanto, o MS-DOS faz muito mais que isto: ele proporciona um modo de se dizer ao computador qual o programa ou comando que se deseja executar, onde ele encontrará este programa ou comando e o que ele deve fazer com ele. Por exemplo, ele pode enviar informações à tela de vídeo, a uma impressora ou a uma porta de comunicações, para que elas sejam enviadas a outro sistema.

Computação em nuvem


O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet -- a "grande nuvem" de computadores -- sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).
Corrida pela tecnologia
Empresas como Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.


O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários -- antigamente, disponível no endereço www.webos.org -- foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.


Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.
Vantagens


A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens:


 Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso;


 As atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário;


 O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo "lugar", ou seja, na "nuvem computacional";


 Os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, bastando que haja acesso à Internet, não estando mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependendo da sincronização de mídias removíveis.


 O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software;


 Diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à Internet.■ A infraestrutura necessária para uma solução de cloud computing é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hosting ou collocation, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para preservação e uso racional dos recursos naturais. Entretanto é preciso notar que a demanda por poder de processamento e armazenamento dos datacenters das empresas provedoras dos serviços de cloud computing por sua vez apenas cresce, o que coloca em dúvida esta suposta vantagem.


 De uma maneira geral, serviço de plataforma é uma evolução da terceirização na área de TI. A maioria das empresas não tem como atividade principal a gestão de TI, de forma que se mostra coerente a contratação de uma plataforma externa robusta para apoiar processos como gestão empresarial, pagamentos e recebimentos, banco de dados, desenvolvimento de produtos (como renderização de vídeos, CAD, etc.), apoio a serviços (BI, processamento de dados, etc.) e demais. Nesse caso, TI passa a ser efetivamente uma ferramenta de suporte ao negócio, ou seja, o foco do cliente é a informação e não a forma como ela é mantida e processada.


Mesmo para as organizações de TI, há vantagens. "As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas, e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje", defende Clifton Ashley, diretor do Google para a América Latina.


 É uma grande tendência de mercado, principalmente pelo controle de custos, pois atualmente em grande parte das empresas não se sabe quanto se gasta com TI, nem quanto poderia ser economizado. Tomando por exemplo uma empresa de marketing: a produção de animações 3D e efeitos especiais exige uma grande quantidade de processamento computacional. Normalmente isto é realizado dentro das limitações da estação de trabalho do próprio artista, consumindo muitas horas ou até mesmo dias, diminuindo a produtividade e estendendo o cronograma do projeto. A utilização da computação em nuvem permitiria a realização do mesmo trabalho em um espaço de tempo drasticamente reduzido (poucas horas ou minutos) sem grandes investimentos em uma plataforma de processamento compatível com o trabalho. O custo é proporcional ao tempo de utilização do serviço ou corresponde ao custo de uma assinatura.