segunda-feira, 28 de março de 2011

Níveis de um SO

O sistema operacional pode ser considerado como operacionalizável em dois níveis:


O primeiro nível é um sistema de gerenciamento de hardware: o MS-DOS coordena a unidade central de processamento do computador (a CPU, que é o chip microprocessador que atua como o "cérebro" do computador) com o resto do hardware. Nesta capacidade, o MS-DOS capta o caractere digitado no teclado, codifica-o de forma que a CPU possa entender e, então, exibe-o no monitor de uma forma que o usuário possa entender. Ou seja, o MS-DOS atua como intermediário, convertendo os sinais eletrônicos gerados pelo teclados em códigos de controle que os programas de aplicação possam utilizar. Ele também executa pequenas tarefas relacionadas com a utilização dos programas , como a formatação de um disco, ou informando-lhe sobre os arquivos que se encontram em um determinado disco.

O segundo nível no qual o MS-DOS opera é a função utilitária. Nesta capacidade, o MS-DOS executa comandos, o que lhe permite interagir diretamente com o computador. Estes comandos executam funções como renomear arquivos no disco ou copiar arquivos de um lugar para o outro. O MS-DOS trata de seus próprios comandos exatamente como os programas de aplicação. Estes comandos, entretanto, são mais limitados que a maioria dos programas de aplicação. Eles não executam tarefas como o processamento de palavras ou a contabilidade; em vez disso, são usados para a manutenção geral de seu computador. Cada comando possui um nome, que é geralmente de fácil memorização. Este trabalho se aterá apenas ao primeiro nível de operacionalização do MS-DOS.

Introdução

MS-DOS é uma acrossemia de MicroSoft Disk Operating System (sistema operacional em disco da Microsoft); é um nome genérico do sistema operacional licenciado pela Microsoft Corporation para uso em vários microcomputadores de diferentes de fabricantes. Alguns destes fabricantes alteram o MS-DOS para melhor adaptá-lo a seus computadores dando-lhe novos nomes, como PC-DOS ou Z-DOS

Baseando-se no nome disk-operating system (sistema operacional em disco, ou DOS), pode-se imaginar que tudo o que o MS-DOS é gerenciar seus discos. Entretanto, o MS-DOS faz muito mais que isto: ele proporciona um modo de se dizer ao computador qual o programa ou comando que se deseja executar, onde ele encontrará este programa ou comando e o que ele deve fazer com ele. Por exemplo, ele pode enviar informações à tela de vídeo, a uma impressora ou a uma porta de comunicações, para que elas sejam enviadas a outro sistema.

Computação em nuvem


O conceito de computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet, seguindo o princípio da computação em grade.
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas x ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e arquivos é remoto, através da Internet - daí a alusão à nuvem. O uso desse modelo (ambiente) é mais viável do que o uso de unidades físicas.
Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O PC torna-se apenas um chip ligado à Internet -- a "grande nuvem" de computadores -- sendo necessários somente os dispositivos de entrada (teclado, mouse) e saída (monitor).
Corrida pela tecnologia
Empresas como Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos.


O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários -- antigamente, disponível no endereço www.webos.org -- foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet.


Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.
Vantagens


A maior vantagem da computação em nuvem é a possibilidade de utilizar softwares sem que estes estejam instalados no computador. Mas há outras vantagens:


 Na maioria das vezes o usuário não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está usando em seu computador pessoal, podendo acessar seus dados na "nuvem computacional" independentemente disso;


 As atualizações dos softwares são feitas de forma automática, sem necessidade de intervenção do usuário;


 O trabalho corporativo e o compartilhamento de arquivos se tornam mais fáceis, uma vez que todas as informações se encontram no mesmo "lugar", ou seja, na "nuvem computacional";


 Os softwares e os dados podem ser acessados em qualquer lugar, bastando que haja acesso à Internet, não estando mais restritos ao ambiente local de computação, nem dependendo da sincronização de mídias removíveis.


 O usuário tem um melhor controle de gastos ao usar aplicativos, pois a maioria dos sistemas de computação em nuvem fornece aplicações gratuitamente e, quando não gratuitas, são pagas somente pelo tempo de utilização dos recursos. Não é necessário pagar por uma licença integral de uso de software;


 Diminui a necessidade de manutenção da infraestrutura física de redes locais cliente/servidor, bem como da instalação dos softwares nos computadores corporativos, pois esta fica a cargo do provedor do software em nuvem, bastando que os computadores clientes tenham acesso à Internet.■ A infraestrutura necessária para uma solução de cloud computing é bem mais enxuta do que uma solução tradicional de hosting ou collocation, consumindo menos energia, refrigeração e espaço físico e consequentemente contribuindo para preservação e uso racional dos recursos naturais. Entretanto é preciso notar que a demanda por poder de processamento e armazenamento dos datacenters das empresas provedoras dos serviços de cloud computing por sua vez apenas cresce, o que coloca em dúvida esta suposta vantagem.


 De uma maneira geral, serviço de plataforma é uma evolução da terceirização na área de TI. A maioria das empresas não tem como atividade principal a gestão de TI, de forma que se mostra coerente a contratação de uma plataforma externa robusta para apoiar processos como gestão empresarial, pagamentos e recebimentos, banco de dados, desenvolvimento de produtos (como renderização de vídeos, CAD, etc.), apoio a serviços (BI, processamento de dados, etc.) e demais. Nesse caso, TI passa a ser efetivamente uma ferramenta de suporte ao negócio, ou seja, o foco do cliente é a informação e não a forma como ela é mantida e processada.


Mesmo para as organizações de TI, há vantagens. "As organizações de TI gastam hoje 80% de seu tempo com a manutenção de sistemas, e não é seu objetivo de negócio manter dados e aplicativos em operação. É dinheiro jogado fora, o que é inaceitável nos dias de hoje", defende Clifton Ashley, diretor do Google para a América Latina.


 É uma grande tendência de mercado, principalmente pelo controle de custos, pois atualmente em grande parte das empresas não se sabe quanto se gasta com TI, nem quanto poderia ser economizado. Tomando por exemplo uma empresa de marketing: a produção de animações 3D e efeitos especiais exige uma grande quantidade de processamento computacional. Normalmente isto é realizado dentro das limitações da estação de trabalho do próprio artista, consumindo muitas horas ou até mesmo dias, diminuindo a produtividade e estendendo o cronograma do projeto. A utilização da computação em nuvem permitiria a realização do mesmo trabalho em um espaço de tempo drasticamente reduzido (poucas horas ou minutos) sem grandes investimentos em uma plataforma de processamento compatível com o trabalho. O custo é proporcional ao tempo de utilização do serviço ou corresponde ao custo de uma assinatura.